quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Organização social e o cinema

Desde muito cedo que o Homem vive em comunidade. Já na pré-história o ser Humano se organizava em clãs e tribos. A população dedicava-se à agricultura e criação de gado. Dentro destas organizações já havia hierarquia, esta era determinada através da idade e das famílias em que estavam inseridos. Os anciãos eram os líderes destes grupos, controlavam a politica e eram também os responsáveis pela liderança espiritual. Já nesta altura acreditavam nas divindades, procediam a rituais e construíam algumas estatuetas em marfim e outros adornos religiosos. A comunicação é essencial para se viver em comunidade e já nesta altura se comunicava, através de gestos, sinais, desenhos e só mais tarde através da voz. Podemos concluir então, que desde muito cedo que a vertente visual teve uma grande importância para o Homem, mesmo antes da comunicação auditiva. Podemos concluir isso também através das pinturas rupestres. Atrevo-me a dizer que as pinturas rupestres terão sido o inicio de todas as artes visuais, incluindo o cinema. Estás pinturas e desenhos eram utilizados para representar as suas caças, danças, rituais e até os seus guerreiros. Tal como acontece no cinema, as pinturas rupestres serviam para contar uma historia de uma maneira visual. 
Mais tarde, na Antiguidade Clássica, já existiam os teatros. Onde as obras representadas eram muitas vezes críticas à sociedade utilizando cenas do quotidiano e dos costumes da altura. A expressão dramática representada pelo próprio Homem começou nesta altura e nunca mais parou. O que se faz hoje em dia no cinema já se fazia nesta altura com a diferença que não era registado por uma câmara, sendo assim, na minha opinião, tão mais precioso.
Por isso como podemos ver, desde a existência do ser Humano que há a necessidade de registar histórias e acontecimentos e há a necessidade da expressão dramática para mostrarmos o nosso ponto de vista à nossa comunidade, sendo como forma de crítica ou elogio de alguma coisa, alguém ou da própria sociedade.

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