quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Trabalho

A indústria da sétima arte tem vindo a ganhar uma enorme dimensão, criando assim inúmeros e as mais variados postos de trabalho. Nos Estados Unidos da América, onde esta indústria é predominante, há cerca de 900 mil pessoas a trabalhar diretamente na área do cinema.
Para além dos atores e realizadores, há uma imensidão de pessoas a contribuir para os filmes que tanto gostamos. Temos as pessoas que trabalham nas atividades de apoio na criação de esquipamentos, roteiros, figurantes, e outros vários tipos de serviços que são necessários na produção, desde a esquipa de caracterização ao assistente que vai buscar cafés.
Depois do filme estar feito, há também muita gente a trabalhar para a sua divulgação, a parte do marketing é muito importante nesta indústria. Por fim, as salas de exibição do filme, que é onde o ciclo acaba, onde é preciso transportar o filme para o local e no próprio local há pessoas a trabalhar, desde o técnico na sala de projeção, o rapaz que vende os bilhetes e as pipocas, ao empregado que limpa a sala e as casas de banho.
Mas não podemos esquecer que a indústria vai para além das salas de cinema. Depois dos filmes saírem dos cinemas são vendidos nos mais variados estabelecimentos. Há ainda também as convenções de cinema (muito populares nos Estados Unidos), e as entregas de prémios, sendo a mais famosa a entrega dos “Óscares” pela Academia.
O cinema ainda se estende para outras indústrias, como por exemplo os jogos de vídeo, as figuras de ação ou até mesmo mochilas e material escolar temáticos.

Como podemos concluir, é uma indústria com uma dimensão incalculável que gasta e gera milhões, mas que também cria muitos postos de trabalho direta e indiretamente.

Direitos Humanos

A revolução francesa é retratada no cinema numa adaptação do musical da Broadway, “Os Miseráveis”, que por sua vez foi inspirado numa obra do escritor Victor Hugo. É a história de Jean Valjean, um homem que passa 19 anos preso por roubar um pão para alimentar a irmã e os sobrinhos, cinco por roubar o pão e 14 pelas várias tentativas de fuga. Quando libertado, não é aceite pela sociedade por ser ex-presidiário, tornando-se assim impossível refazer a sua vida. Acaba por ser recebido em casa do bispo  Myriel, mas em vez de se mostrar grato, completamente desesperado, rouba-lhe os talheres de prata durante a noite e foge. Mas é rapidamente capturado pela polícia e levado à presença do bispo que o salva, afirmando não só que a prata tinha sido um presente, como também lhe tinha oferecido uns castiçais de prata que Valjean se teria esquecido, oferecendo-os naquele momento.
Com esta prova de bondade Jean Valjean promete usar estes valiosos presentes para se tornar um homem honesto e ajudar quem precisa.
Anos mais tarde conhece a prostituta Fantine que vivia uma vida miserável para sustentar a sua filha Cosette. Valjean, solidário com a sua situação tenta ajuda-la, mas Fantine morre doente. Valjean procura Cosette e cria-a como sua própria filha.
Cosette cresce, tornando-se numa jovem bonita e graciosa que se apaixona por um jovem revolucionário, Marius, que tinha perdido o pai na batalha de Waterloo. Marius é um participante ativo da revolução francesa e é salvo por Valjean nas Barricadas Parisienses.
As várias personagens do filme retratam cada perfil social que existia naquela época, mostrando assim o que se passava um pouco por todo o lado naquele tempo. O filme descreve acontecimentos que todos devíamos conhecer e valorizar, pois sem eles não teríamos os direitos que hoje tomamos como garantidos.

Esta adaptação do musical da Broadway para o grande ecrã foi inovadora no mundo dos musicais cinematográficos, porque pela primeira vez na história as músicas foram cantadas “ao vivo” nas filmagens, e não gravadas em estúdio com efeito playback. Esta “pequena-grande” diferença permitiu uma maior autenticidade nas performances dos atores dando muito mais intensidade as musicas e passando assim muito melhor a mensagem daquela altura de dificuldades sociais que levaram à revolução francesa.