A
revolução francesa é retratada no cinema numa adaptação do musical da Broadway,
“Os Miseráveis”, que por sua vez foi inspirado numa obra do escritor Victor
Hugo. É a história de Jean Valjean, um homem que passa 19 anos preso por roubar
um pão para alimentar a irmã e os sobrinhos, cinco por roubar o pão e 14 pelas
várias tentativas de fuga. Quando libertado, não é aceite pela sociedade por
ser ex-presidiário, tornando-se assim impossível refazer a sua vida. Acaba por
ser recebido em casa do bispo Myriel,
mas em vez de se mostrar grato, completamente desesperado, rouba-lhe os
talheres de prata durante a noite e foge. Mas é rapidamente capturado pela polícia
e levado à presença do bispo que o salva, afirmando não só que a prata tinha
sido um presente, como também lhe tinha oferecido uns castiçais de prata que
Valjean se teria esquecido, oferecendo-os naquele momento.
Com
esta prova de bondade Jean Valjean promete usar estes valiosos presentes para
se tornar um homem honesto e ajudar quem precisa.
Anos
mais tarde conhece a prostituta Fantine que vivia uma vida miserável para
sustentar a sua filha Cosette. Valjean, solidário com a sua situação tenta
ajuda-la, mas Fantine morre doente. Valjean procura Cosette e cria-a como sua própria
filha.
Cosette
cresce, tornando-se numa jovem bonita e graciosa que se apaixona por um jovem revolucionário,
Marius, que tinha perdido o pai na batalha de Waterloo. Marius é um
participante ativo da revolução francesa e é salvo por Valjean nas Barricadas
Parisienses.
As
várias personagens do filme retratam cada perfil social que existia naquela época,
mostrando assim o que se passava um pouco por todo o lado naquele tempo. O
filme descreve acontecimentos que todos devíamos conhecer e valorizar, pois sem
eles não teríamos os direitos que hoje tomamos como garantidos.
Esta
adaptação do musical da Broadway para o grande ecrã foi inovadora no mundo dos
musicais cinematográficos, porque pela primeira vez na história as músicas
foram cantadas “ao vivo” nas filmagens, e não gravadas em estúdio com efeito playback.
Esta “pequena-grande” diferença permitiu uma maior autenticidade nas performances
dos atores dando muito mais intensidade as musicas e passando assim muito
melhor a mensagem daquela altura de dificuldades sociais que levaram à
revolução francesa.
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