quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Direitos Humanos

A revolução francesa é retratada no cinema numa adaptação do musical da Broadway, “Os Miseráveis”, que por sua vez foi inspirado numa obra do escritor Victor Hugo. É a história de Jean Valjean, um homem que passa 19 anos preso por roubar um pão para alimentar a irmã e os sobrinhos, cinco por roubar o pão e 14 pelas várias tentativas de fuga. Quando libertado, não é aceite pela sociedade por ser ex-presidiário, tornando-se assim impossível refazer a sua vida. Acaba por ser recebido em casa do bispo  Myriel, mas em vez de se mostrar grato, completamente desesperado, rouba-lhe os talheres de prata durante a noite e foge. Mas é rapidamente capturado pela polícia e levado à presença do bispo que o salva, afirmando não só que a prata tinha sido um presente, como também lhe tinha oferecido uns castiçais de prata que Valjean se teria esquecido, oferecendo-os naquele momento.
Com esta prova de bondade Jean Valjean promete usar estes valiosos presentes para se tornar um homem honesto e ajudar quem precisa.
Anos mais tarde conhece a prostituta Fantine que vivia uma vida miserável para sustentar a sua filha Cosette. Valjean, solidário com a sua situação tenta ajuda-la, mas Fantine morre doente. Valjean procura Cosette e cria-a como sua própria filha.
Cosette cresce, tornando-se numa jovem bonita e graciosa que se apaixona por um jovem revolucionário, Marius, que tinha perdido o pai na batalha de Waterloo. Marius é um participante ativo da revolução francesa e é salvo por Valjean nas Barricadas Parisienses.
As várias personagens do filme retratam cada perfil social que existia naquela época, mostrando assim o que se passava um pouco por todo o lado naquele tempo. O filme descreve acontecimentos que todos devíamos conhecer e valorizar, pois sem eles não teríamos os direitos que hoje tomamos como garantidos.

Esta adaptação do musical da Broadway para o grande ecrã foi inovadora no mundo dos musicais cinematográficos, porque pela primeira vez na história as músicas foram cantadas “ao vivo” nas filmagens, e não gravadas em estúdio com efeito playback. Esta “pequena-grande” diferença permitiu uma maior autenticidade nas performances dos atores dando muito mais intensidade as musicas e passando assim muito melhor a mensagem daquela altura de dificuldades sociais que levaram à revolução francesa.

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